A Petrobras bateu recorde mensal de exportação de petróleo em novembro de 2019, quando foram vendidos a compradores no exterior 767 mil barris/dia. A empresa fechou o ano com aumento de 25,2% nas exportações de óleo cru em relação a 2018. Os embarques, em média, foram de 536 mil barris/dia durante o ano, números que refletem os recordes da produção no pré-sal.
A estatal produziu em 2019, em média, 2,172 milhões de barris/dia de petróleo no Brasil, o que representa alta de 6,7% na comparação anual. O volume ficou acima da meta prevista para o ano, que era de 2,1 milhões de barris diários. O pré-sal respondeu, segundo dados da empresa, por 59% do volume de óleo de sua produção no país. Em 2018, o percentual era de 49%.
A produção total de petróleo e gás natural cresceu 5,4%, para um patamar recorde de 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (BOE/dia). No último trimestre do ano, os volumes atingiram 3,025 milhões de barris, um crescimento de 13,7% em relação a igual período em 2018.
Em relatório de produção e vendas, divulgado na segunda-feira passada, a Petrobras destacou que atingiu o limite superior da meta traçada para 2019, de 2,7 milhões de BOE/dia, com variação de 2,5% para cima ou para baixo. Reafirmou que a meta será a mesma para 2020, de 2,2 milhões de barris/dia para este ano.
Destacou ainda que a aquisição dos ativos de Itapu e Búzios no leilão do excedente da cessão onerosa, em 6 de novembro de 2019, confirmou mais uma vez o “foco na exploração e produção de ativos offshore (em alto-mar) de classe mundial”. Segundo a empresa, o campo de Búzios possui reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração, “sendo resiliente a cenários de preços inferiores a US$ 40 por barril”.