O Brasil terminou janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira assinada. O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta sexta-feira (15), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O total de estoque de trabalhadores celetistas apresentou crescimento de 0,39% em relação ao de dezembro de 2023, contabilizando 45.697.670 vínculos. De 180.395 novas vagas, os homens representaram 134.697 e as mulheres 45.720. Além disso, a faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos com 89.523 postos de trabalho. Contudo, o ensino médio completo apresentou saldo de 113.623 postos.
De acordo com o Novo Caged, entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, houve saldo positivo de 1.564.257 empregos, decorrente de 23.422.419 admissões e de 21.858.162 desligamentos.
Saldos positivos
No mês janeiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldos positivos. O destaque ficou para o setor de serviços com 80.587 postos de trabalho; em seguida, aparece a indústria geral, com 67.029 postos, principalmente na indústria de transformação: 65.763 postos. Na sequência, surgem a construção (49.091 postos) e a agropecuária (21.900). O comércio registrou saldo negativo de 38.212 empregos.
Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de empregos. A Região Sul, com 67.218 empregos, teve crescimento de 0,81% no Sudeste, com 57.243, e expansão de 0,25%. Bem como, no Centro-Oeste, com 40.026 e 0,99% de crescimento; o Nordeste anotou 11.606 empregos e 0,15% de crescimento; e o Norte ficou com 4.296 empregos e 0,19% de expansão.
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Além disso, na média nacional, os empregadores aumentaram os salários iniciais para aqueles que foram admitidos em janeiro, elevando-os para R$ 2.118,32. Comparado com dezembro, observou-se um aumento real de R$ 69,23 no salário médio de admissão, representando uma variação de cerca de 3,38%.