O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu o decreto de renovação, por mais um ano, do “Paquete contra la inflación y la carestia” (PACIC) no México. De acordo com a pasta, a medida visa combater à inflação no país. Além disso, isentar o imposto de importação aplicado para produtos que compõem o consumo das famílias mexicanas e tem se tornado um impulso para as exportações brasileiras. Nesse sentido, fortalecendo as relações comerciais entre os dois países.
A lista de produtos beneficiados pelo PACIC inclui itens como carne de aves, carne suína, carne bovina, milho, arroz e ovos – produtos nos quais o Brasil tem forte presença exportadora.
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Em 2023, o México se tornou o 5º principal parceiro comercial brasileiro, atrás da China, Estados Unidos, Argentina e União Europeia. Também neste ano, o México passou o Chile e o Paraguai, colocando-se como segundo principal destino das exportações agropecuárias brasileiras na América Latina.
Conforme o Mapa, a evolução deve-se à implementação do PACIC em maio de 2022. Nesse sentido, facilita a entrada de produtos brasileiros no mercado mexicano, em especial no setor agropecuário. Pois, há isenção temporária de impostos sobre importações de itens essenciais.
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Os dados de comércio entre janeiro e novembro de 2023 revelam que as exportações brasileiras agropecuárias para o México atingiram cerca de US$ 2,259 bilhões, sendo que mais de 90% desse valor corresponde a itens da lista de produtos beneficiados pelo pacote anti-inflacionário mexicano.
Com o PACIC, o Brasil passou a ser o segundo fornecedor de carne de aves ao mercado mexicano. O México é o décimo terceiro principal destino das exportações agropecuárias brasileiras. Portanto, possui participação de 1,7% no total exportado.
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Parceria comercial
No final de novembro deste ano, uma comitiva do Mapa, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, visitou o México para negociar a prorrogação do referido pacote em reuniões estratégicas.
– A renovação do PACIC é, portanto, uma vitória tanto para o agro brasileiro quanto para a economia familiar mexicana, reforçando a relação comercial entre os dois países e abrindo caminho para futuras oportunidades de crescimento e cooperação – finalizou Perosa.