No último domingo (12), a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Rússia e outros países produtores de petróleo consentiram em realizar um corte na produção em volume recorde. É um acordo histórico para diminuir a produção do barril e estabilizar preços. A decisão representa uma diminuição de 10% da oferta global, para apoiar os preços do petróleo em meio à pandemia do novo coronavírus.
Na última semana, diversas conversas e videoconferências foram protagonizadas por integrantes da Opep e ministros de governos de diversos países, até que no último domingo os países e a organização chegaram a um acordo.
A decisão foi no sentido de que a Opep e aliados irão cortar 9,7 milhões de barris diários; e o Brasil e Canadá irão contribuir com outros 3,7 milhões de barris já que suas produções estão em declínio.
O presidente norte-americano, Donald Trump, comemorou pelo twitter: “O grande acordo com a Opec+ está feito. Isso salvará centenas de milhares de empregos nos Estados Unidos”. Já o ministro de Minas e Energia do Brasil, Bento Albuquerque, afirmou que por questões legais, o governo brasileiro não tem influência sobre o mercado de petróleo, sendo apenas responsável pelas políticas públicas do setor. Ele informou ainda que a Petrobras reduziu significantemente sua produção, cerca de 20% do total de exportações.