Ao final da Cúpula da União Europeia, o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou sua persistente oposição ao acordo com o Mercosul, comunicando sua postura ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Macron enfatizou a dispensabilidade do acordo para manter relações comerciais com os países sul-americanos e salientou que quaisquer futuros acordos devem ser baseados na honestidade.
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Ele também destacou a necessidade de a Europa ter a capacidade de fiscalizar a produção agrícola no Brasil, especialmente em aspectos fitossanitários e ambientais, como condição para permitir a entrada desses produtos no mercado europeu. O que é inaceitável. Imagine se os brasileiros tivessem o direito de duvidar das regras fito sanitárias dos franceses na produção de vinhos e queijos?
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Macron prioriza a agenda interna da França em detrimento dos interesses comuns europeus. De fato, não é novidade que a França priorize suas próprias necessidades acima das dos países vizinhos. Porém, existe um adicional eleitoral. Macron teme a política local e agricultura brasileira é a grande ameaça aos interesses franceses.