O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), falou sobre a possibilidade da criação de grupos de trabalhos formados por parlamentares, para a elaboração de pareceres no processo de regulamentação da reforma tributária. Lira ainda observou que esses grupos serão formados por 5 ou 6 parlamentares, que ainda não foram definidos.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O presidente da Câmara justificou que a criação dos grupos se faz necessária devido ao grande volume de trabalho: penso que mais correto, como as demandas serão muitas, a necessidade de conversas serão muitas, é o estabelecimento de dois grupos para debater o tema. As falas ocorreram, quinta-feira (25), em entrevista ao programa Estúdio i da Globo News.
Além da Reforma Tributária…
Lira também cobrou que o presidente Lula (PT) participe mais da articulação política com os parlamentares no Congresso Nacional. E afirmou que é imprescindível que Lula se envolva mais com os parlamentares.
Sobre a relação entre os Poderes, o alagoano ainda afirmou que não tem problemas com o presidente da República e negou que exista crise entre Legislativo e Executivo. De acordo com Lira, o problema é com alguns interlocutores do governo.
Sucessão da Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados disse que não tem um candidato apadrinhado para a sua sucessão na Câmara dos Deputados. O parlamentar ainda afirmou que também não influenciará na eleição do novo presidente da Casa a qual comanda atualmente, que deve acontecer no próximo ano.
Porém, afirmou que é natural que ele queira “fazer um sucessor”, assim como o presidente Lula também deve querer fazer o dele. Lira também elogiou os três principais nomes ventilados para concorrerem ao cargo: Elmar Nascimento (União-BA), Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Antônio Brito (PSD-BA).