Kátia Abreu defende que acordos de livre comércio precisam ser retomados no Brasil

Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza audiência pública semipresencial para debater redução de tarifa e flexibilização de regras do Mercosul. À mesa, presidente da CRE, senadora Kátia Abreu (PP-TO). | Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) defendeu que o Brasil precisa se recuperar nos acordos de livre comércio, e o combate ao desmatamento ilegal pode facilitar isso. A declaração foi dada na quinta-feira (30/8) durante audiência pública da Comissão de Relações Exteriores, que é presidida pela senadora.

A sessão contou com a participação de representantes do Itamaraty, da indústria e do setor agrícola. A necessidade de retomada dos acordos foi um consenso entre os presentes. A conclusão de acordos comerciais deve incluir também a integração das pautas ambientais às políticas comerciais brasileiras para reforçar a necessidade de combate ao desmatamento ilegal no país.

Kátia Abreu ainda destacou que a questão ambiental é o pilar fundamental da atual geopolítica mundial e afirmou que o Brasil precisa integrar-se ao mundo para crescer. O grau de abertura da economia brasileira equivale a somente 22% do Produto Interno Bruto (PIB), menos da metade da média mundial, situada na faixa dos 45%, o que torna o país um dos mais fechados do mundo.

“Esse componente do desmatamento ilegal no Brasil tem nos puxado para trás, para baixo, e não deixa que o Brasil avance nessas relações comerciais. O mundo não aceita o desmatamento ilegal e nós precisamos combatê-lo, pois a nossa legislação impõe o combate ao desmatamento ilegal”, defendeu a senadora. “O mundo lá fora não está pedindo nada ao Brasil que nós mesmos não tenhamos aprovado em lei”.

A senadora ressaltou que o país ficou para trás no contexto dos acordos bilaterais e regionais de comércio que foram realizados por diversos países como o Chile, a Colômbia e Peru. Ela lembrou que o Brasil esteve à margem do processo de liberação comercial nos últimos 25 anos, fazendo com que as empresas sofram com a falta de acesso a mercados.

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