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JBS movimenta 2,1% do PIB, indica levantamento

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Baseado nas atividades socioeconômica ligadas à JBS, na última terça-feira (23) foi divulgada uma pesquisa que informou que a empresa movimentou cerca de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e gerou 2,7% dos empregos em 2021. O levantamento foi feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) via Núcleo de Economia Regional da USP (Nereus).

O CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, destacou a importância dessa mostra. “Para nós, que como empresa completamos 70 anos em 2023, esse estudo é importante, pela evidência que ele apresenta de como a indústria de alimentos é positiva para o país. Gera muitos empregos diretos e indiretos, além de ter uma cadeia longa de fornecedores e clientes, estimulando uma grande porção da economia”, afirmou. 

A pesquisa aponta que as contribuições das atividades da JBS se estendem às cidades vizinhas por meio de empregos e geração de renda. Ainda, acrescentou que a empresa induz ganhos de produtividade nos municípios em que mantém operações e leva o crescimento das atividades econômicas nas regiões em que atua. 

O número de vagas de emprego geradas pela JBS estão ligadas às cadeias de produção. O processo desde a criação à venda de um produto mobiliza mais de 145 mil colaboradores, somando 2,9 milhões de pessoas em todo o país naquele ano. Por exemplo, na unidade produtiva em Barra do Garças (MT), para cada 100 empregos são criados outros 597 nos fornecedores de insumos, 227 no estado e outros 370 no restante do Brasil.

A pesquisa feita com informações públicas e privadas, do biênio 2020-2021, mostra que foi possível chegar ao tamanho da cadeia de produção das atividades ligadas à companhia e também determinar a importância de cada grupo de atividades por meio da análise de modelagem de insumo-produto. Esta técnica é usada para mapear a economia como uma série de setores interligados. Foram analisados 67 setores e 127 produtos.

No chamado efeito indireto, que são os impactos ao longo de toda a cadeia de suprimentos, são gerados mais de 1.175 postos de trabalho, 319 no Mato Grosso e 856 nos outros estados do país. Partindo para a próxima etapa, o efeito renda, de introdução da atividade econômica, mais de 451 vagas, 83 no Mato Grosso e 368 no Brasil. Ao todo são 2.323 gerados a partir de 100 vagas em barra.

O estudo, que se estendeu até o fim de 2022, foi coordenado por Eduardo Amaral Haddad e Carlos Roberto Azzoni. A equipe contou, ainda, com os pesquisadores Ademir Rocha, André Squarize Chagas, Fernando Salgueiro Perobelli, Inácio Fernandes de Araújo, Leonardo Merlini e Pedro Acioly.

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