O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação oficial do mês, registrou 0,21% em abril de 2024. Esse resultado marca uma queda em relação ao índice de 0,36% de março e 0,57% de abril de 2023. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Portanto, indicando uma desaceleração na inflação no Brasil.
Com a taxa de 0,21% em abril, o IPCA-15 acumula um índice de 1,67% no ano de 2024. Quando analisado em um período de 12 meses, o indicador mostra uma inflação de 3,77%, uma redução significativa em comparação com os 4,14% registrados até a prévia de março de 2024. Esse resultado sugere uma tendência de estabilidade nos preços ao consumidor, especialmente nos setores de transporte e energia.
A queda na inflação foi impulsionada principalmente pela deflação no setor de transportes, que apresentou uma redução de 0,49% na prévia de abril. Entre os itens que contribuíram para a deflação nesse grupo, destacam-se a passagem aérea (-12,20%), o gás veicular (-0,97%) e o óleo diesel (-0,43%) . Além disso, a gasolina (-0,11%). Esses valores reforçam a tendência de queda nos custos de transporte, afetando positivamente o índice geral de inflação.
Por outro lado, a categoria de alimentos e bebidas apresentou uma alta de preços de 0,61%, contrabalançando a deflação do setor de transportes. Entre os produtos alimentícios que contribuíram para o aumento da inflação, destacam-se tomate (17,87%), alho (11,60%), cebola (11,31%), frutas (2,59%) e leite longa vida (1,96%). Entretanto, a batata-inglesa (-8,72%) e as carnes (-1,43%) ajudaram a suavizar o impacto da inflação alimentar. Outros grupos de despesas tiveram variações menores, como saúde e cuidados pessoais (0,78%), vestuário (0,41%), e comunicação (0,17%).