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Inteligência artificial afetará 40% dos empregos no mundo, revela FMI

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, divulgou que o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) afetará 40% dos empregos em todo o mundo. A declaração foi feita, no domingo (14), antes do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que ocorre de 15 a 19 de janeiro. Nesse sentido, o evento debaterá o tema.

– Serão afetados 40% dos empregos no mundo. E mais, será o caso de quanto mais qualificado for o emprego. Portanto, para as economias avançadas e alguns países emergentes, 60% dos empregos serão afetados – explicou Georgieva.

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O uso de inteligência artificial é utilizada cada vez mais por empresas e trabalhadores. E espera-se que isso ajude e prejudique o trabalho humano, conforme Georgieva. De acordo com ela, os efeitos devem ser sentidos mais profundamente nas economias avançadas do que nos mercados emergentes, porque os trabalhadores de colarinho branco são vistos como mais em risco do que os trabalhadores manuais.

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Kristalina Georgieva – Foto: divulgação/X

– Para a outra metade, os aplicativos de IA podem executar tarefas-chave atualmente executadas por seres humanos, o que poderia reduzir a demanda de trabalho, levando a salários mais baixos e contratação reduzida. Nos casos mais extremos, alguns desses empregos podem desaparecer – explicou Georgieva.

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Segurança social

Ainda, por meio de suas redes sociais, Kristalina solicitou que os governos estabeleçam redes de segurança social, bem como ofereçam programas de reciclagem para conter o impacto da inteligência artificial.

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– Na maioria dos cenários, a IA provavelmente piorará a desigualdade geral, uma tendência preocupante que os formuladores de políticas devem abordar proativamente para evitar que a tecnologia estimule ainda mais as tensões sociais – escreveu a diretora do FMI.

 

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