Inflação de outubro fica em 0,24%, mostra IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (10), que a inflação oficial do país fechou outubro em 0,24%. Esse dado foi influenciado, principalmente, pelo aumento no preço das passagens aéreas. O resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou abaixo do 0,26% em setembro. No ano, a inflação acumulada é de 3,75%. Já nos últimos 12 meses é de 4,82%. 

Ainda, de acordo com o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços apurados apresentaram alta. As maiores pressões sobre os preços vieram de transportes e alimentação, bem como de bebidas.  

No grupo transportes, as passagens aéreas, que já tinham ficado 13,47% mais caras em setembro, subiram 23,70%. O gerente da pesquisa, André Almeida, informou que a alta pode estar relacionada a alguns fatores como o aumento no preço de querosene de aviação e a proximidade das férias de fim de ano. 

A gasolina ajudou a segurar a inflação. Esse subitem tem maior peso entre os 377 na cesta de compra das famílias. O preço do derivado de petróleo caiu 1,53%. Já os preços do gás veicular e do etanol recuaram 1,23% e 0,96%, respectivamente. 

Gráfico econômico – Foto: Freepik

“Essa queda em outubro foi o maior impacto negativo no índice (-0,08%) e contribuiu para segurar o resultado do grupo de transportes”, acrescentou André. 

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Alimentação e bebidas

O grupo alimentação e bebidas é o que mais pesa no orçamento das famílias. Nesse sentido, esse dado apresentou alta depois de quatro meses seguidos de queda nos preços. A alimentação no domicílio subiu 0,27%, impulsionada pela batata-inglesa (11,23%), pela cebola (8,46%) e pelas frutas (3,06%). Bem como pelo arroz (2,99%) e pelas carnes (0,53%). A alimentação fora do domicílio ficou 0,42% mais cara.

“O arroz acumula alta de 13,58% no ano. Esse resultado é influenciado pela menor oferta, já que ele está no período de entressafra e houve maior demanda de exportação. No caso da batata e da cebola, a menor oferta é resultado do aumento de chuvas nas regiões produtoras, que prejudicou a colheita”, pontuou André Almeida.  

Confira a íntegra do relatório 

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