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Haddad diz que estudo revela cenário promissor para exportações brasileiras

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A Receita Federal apresentou um relatório com alguns dos principais empecilhos para a exportação de produtos Brasileiros. De acordo com o Estudo de Tempos de Liberação de Cargas, deste ano, o tempo médio gasto para exportações comuns é 107 horas e 52 minutos. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a pesquisa “revelou um cenário promissor, com forte aumento da eficiência na exportação”. 

“Foi uma redução importante, em relação às aproximadamente 312 horas de alguns anos atrás, antes da implantação dos novos processos de exportação no país”, completou Haddad.

“O estudo revela que ainda há um gargalo logístico; um desafio que precisamos enfrentar”, acrescentou o ministro ao ressaltar que apenas 3% do tempo é consumido nos trâmites do poder público – o que, segundo ele, “reflete em boa parte os avanços na aplicação do sistema de gestão de risco da Receita Federal.”

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Faixada da Receita Federal – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Conheça a logística de exportações

O auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil, José Carlos de Araújo, informou que a autarquia leva 107 horas para processar a exportação comum brasileira. “Deste total, 97% do tempo é gasto em logística ou procedimento por parte do exportador; do despachante; e para que a carga seja embarcada”, pontuou. Ou seja, 85% do tempo médio para exportar, é gasto entre a mercadoria está pronta e liberada por todos os órgãos e o seu embarque.

Segundo o auditor, as outras quase 13 horas são consumidas para que o exportador ou o despachante faça a apresentação da carga para despacho – quando ele submete essa carga à fiscalização -. “Então nós estamos falando de mais de 103 horas gastas em procedimentos”, finalizou.

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Ilustração de exportação – Foto: Freepik

Para Haddad, esses tipos de levantamentos são essenciais para o desenvolvimento do país. “É preciso conhecer em detalhes a realidade brasileira. Esse estudo sobre tempos de liberação de mercadorias é um trabalho técnico de alto nível, seguindo as diretrizes e metodologia da Organização Mundial das Aduanas, o que permite um diagnóstico preciso e a comparação efetiva com a experiência de outros países”, finalizou. 

 

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