A Caixa paga, nesta segunda-feira (22), a parcela de janeiro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, porém com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 685,61. De acordo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa alcançará 21,12 milhões de famílias. Portanto, o gasto total do governo será de R$ 14,48 bilhões.
Além do benefício mínimo já previsto, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade. Além disso, O Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes. Bem como, famílias com filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.
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No modelo normal do Bolsa Família, o pagamento acontece nos últimos dez dias úteis de cada mês. O cidadão poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, aplicativo utilizado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. O benefício que é feito de dois em dois meses agora só vai acontecer em fevereiro.
Contudo, só recebe o Auxílio Gás quem já está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei define que a mulher responsável pela família tenha preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
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Cadastro
Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 3,7 milhões de famílias foram canceladas do programa em 2023 por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 2,85 milhões de famílias foram incluídas no programa no ano passado. Sendo assim, a inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.
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Regra de proteção
Cerca de 2,4 milhões de famílias estão na regra de proteção em janeiro. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 373,07.