Emissões de dióxido carbono produzidas por veículos aumentam 30%

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) divulgou, nesta quinta-feira (22), um alerta sobre o aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes de veículos pesados, destacando um aumento de 30% desde o ano 2000. O relatório enfatiza a necessidade de uma – regulamentação ambiciosa – para combater essa poluição e reduzir seus impactos.

Foto: José Paulo Lacerda/CNI

De acordo com o PNUMA, os veículos pesados são responsáveis por mais de 40% das emissões de óxido de azoto (um poluente atmosférico) nas estradas. Além disso, são responsáveis por uma parcela significativa de partículas finas e carbono negro. Isso representa riscos para a saúde, podendo causar problemas cardíacos e pulmonares.

– Os camiões e os autocarros contribuem para o crescimento económico em quase todo o mundo. Mas são necessárias regulamentações ambiciosas para travar as suas emissões, que geram impactos ambientais e na saúde – indica o chefe da Unidade de Mobilidade Sustentável do PNUMA, Rob de Jong.

O problema é preocupante nos países em desenvolvimento, de acordo com as estatísticas. Pois existe a dependência da importação de veículos pesados usados, muitas vezes em condições inadequadas, contribui para a poluição e a insegurança nas estradas. O relatório também aponta a falta de requisitos mínimos para a exportação desses veículos e a aplicação inadequada das regulamentações existentes em muitos países importadores.

Foto: Freepik

Transição tecnológica e redução do dióxido carbono

O relatório do PNUMA destaca a predominância de caminhões e ônibus a diesel na União Europeia. Além disso, recomenda uma transição para tecnologias mais limpas, especialmente em alguns modelos de ônibus. Baseado em dados de exportação de grandes mercados, como Japão, União Europeia e Coreia do Sul, o relatório revela a importância de abordar essa questão globalmente, embora reconheça limitações de dados em países como Estados Unidos e China.

– A introdução de tecnologias mais limpas nos autocarros pode ser um importante motor da revolução global em direção a transportes com baixas emissões. E, em última análise, com emissões zero – finalizou De Jong.

 

 

 

 

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