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Dólar dispara e bolsas asiáticas despencam com risco de recessão nos EUA

Relatório de emprego acende alerta global, pressionando o Banco Central Americano a reduzir juros

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O dólar iniciou em forte alta na manhã desta segunda-feira (5). A moeda estadunidense chegou a ser cotado a R$ 5,86, uma elevação de 2,4% logo após a abertura da Bolsa de Valores, às 9h. No entanto, meia hora depois, ela recuou para R$ 5,80, com elevação de 1,65%.

Bolsa de Valores

A Bolsa de Valores de Tóquio, no Japão, teve seu pior resultado em 37 anos – Foto: X/Reprodução

As bolsas de valores na Ásia também despencaram nesta manhã. Em Tóquio, a queda foi de 12,4%, a maior desde 1987. Na Coreia do Sul, as negociações na Bolsa de Seul chegaram a ser suspensas temporariamente. Mesmo assim, o índice registrou uma queda de 8,8%.

Esse fenômeno começou a se intensificar na última sexta-feira (2), após a divulgação de um relatório sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos (EUA). O documento apontou que o desemprego alcançou 4,3% em julho, o nível mais alto desde outubro de 2021.

Desemprego e Bolsa de Valores brasileira

Ibovespa – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Os dados de emprego nos EUA foram inferiores às expectativas do mercado e acendeu uma alerta sobre o risco de uma recessão econômica. Assim, se o cenário se confirmar, a avaliação será de que o Fed (Banco Central Norte-Americano) demorou para cortar os juros. Isso, inclusive, pode levar a uma redução mais agressiva já em setembro.

No Brasil, a semana econômica começará pela divulgação da ata do Copom na terça-feira (6) e pela inflação de julho na sexta-feira (9). Além disso, o BC deve indicou que aguardará a próxima reunião e evolução da cotação do dólar, para a possibilidade de redução na taxa de juros.

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