Nathalia Maciel Em 2023, as contas externas do Brasil apresentaram queda de US$ 19,6 bilhões de dólares no déficit na comparação com 2022. Esse foi o menor resultado em 3 anos. No ano passado, o déficit em transações correntes somou US$ 28,6 bilhões, o que representa 1,32% do Produto Interno Bruto (PIB), ante US$ 48,3 bilhões, 2,47% do PIB em 2022. Em dezembro de 2023, as transações correntes do balanço de pagamentos apresentaram déficit de US$ 5,8 bilhões. Ante déficit de US$ 7,5 bilhões em dezembro de 2022. O Banco Central apresentou os dados nesta segunda-feira (5).
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Os resultados do relatório de estatísticas do setor externo com informações sobre as transações correntes do Brasil. Os números consideram o comércio da balança comercial. Tais relacionados as exportações e importações e serviços adquiridos por brasileiros no exterior. Bem como, pela renda, como remessa de juros, lucros e dividendos do Brasil para outros países.
Motivos da queda
De acordo com o BC, a redução de US$ 19,6 bilhões das contas externas no déficit deveu-se especificamente à ampliação de US$ 36,4 bilhões no superávit da balança comercial e à redução de US$ 2 bilhões no déficit de serviços. Compensados parcialmente pelos aumentos nos déficits de renda primária, US$ 15,9 bilhões, e renda secundária, US$ 2,9 bilhões.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Ainda no ano passado, a balança comercial apresentou superávit de US$ 344,4 bilhões, aumento de 1,2% em relação a 2022, o que representa o maior valor da série histórica. Contudo, as importações somaram US$ 263,9 bilhões, recuo de 10,9% em relação ao ano anterior. Além disso, a balança comercial de bens também foi superavitária em US$ 7,3 bilhões em dezembro de 2023, ante saldo positivo de US$ 2,9 bilhões em dezembro de 2022.
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– As exportações de bens totalizaram US$ 29,1 bilhões, aumento de 7,4% na comparação interanual. Enquanto as importações de bens recuaram 9,8%, na mesma base de comparação, totalizando US$ 21,8 bilhões – apontou o BC.
