Confiança do empresário aumenta em janeiro. Saiba o motivo

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) chegou 109,1 pontos em janeiro. O número representa uma elevação de 0,8% comparado ao mês de dezembro. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o resultado interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas. O que para os pesquisadores indica uma virada positiva nas perspectivas do varejo para este ano.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirma que vê a recuperação do Icec em janeiro como um sinal positivo para o começo de 2024.

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– Aponta um otimismo moderado, aliado à melhora das condições atuais do setor, mas com a prudência necessária diante do atual cenário – afirmou em nota.

De acordo com Tadros, a combinação da confiança dos varejistas com os dados da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), revela mais disposição das famílias brasileiras ao consumo e refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Confiança dos empresários

Os empresários tiveram mais confiança para investimento diante das condições atuais do setor, em relação a dezembro do ano passado, isso foi o destaque do período. Diante disso, o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, observou que a taxa representa a primeira leitura positiva após quatro meses consecutivos e que o indicador aponta para uma melhora da saúde financeira das empresas do comércio.

O indicador que retrata as expectativas dos empresários foi outro que teve bom desempenho, mostrando alta de 0,3%. “Esse resultado significou a saída das taxas anuais negativas, indicando um retorno à estabilidade entre janeiro de 2024 e 2023”, explica Felipe Tavares.

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A maior variação mensal desse grupo de indicadores (0,6%) está relacionada à expectativa dos varejistas para suas empresas. Na variação anual, a expectativa para a economia teve destaque com avanço de 1,1%.

 Confiança do Empresário do Comércio

Em contrapartida, as intenções de investimento registraram pequeno recuo de 0,1%. De acordo com a CNC, o resultado reflete a cautela dos consumidores para os próximos meses. “A queda mensal das intenções de investimento revela o cuidado dos empresários em alocar mais capital na empresa antes de terem sua confiança confirmada, apontando um ambiente de incerteza econômica”, apontou a CNC.

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

A proporção de comerciantes que planejam reduzir suas contratações chegou a 37% em janeiro de 2024. É o maior nível desde junho do ano passado. Contudo, o nível de inadimplência das empresas atingiu 3,6% e mesmo com as taxas de juros mais acessíveis do que no ano passado. O que significa uma maior dificuldade dos estabelecimentos em manter seus fluxos de capital.

 

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