Foi assinado na quarta-feira o contrato de concessão do Bloco Central de aeroportos arrematados em abril pela CCR. Esse bloco, leiloado na 6ª Rodada, é formado por seis aeroportos: Goiânia (GO); Palmas (TO); Teresina (PI); São Luís (MA); Imperatriz (MA); e Petrolina (PE). A empresa pagou R$ 754 milhões em relação ao lance mínimo (R$ 8,14 milhões) e ágio de 9.156,01%. A previsão é de investimentos de R$ 1,8 bilhão nesses terminais, por onde passaram, somente em 2019, 7,28 milhões de passageiros.
A assinatura do contrato ocorreu no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. “Hoje assinamos contrato resultante de um leilão histórico, realizado no meio de uma pandemia que colocou o setor de aviação no chão. No Brasil, 91% de nossa frota ficou em solo. A CCR deu demonstração clara do que é acreditar no país”, disse o secretário executivo do Ministério de Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
A previsão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é que a movimentação nesses aeroportos aumente para 9,5 milhões de passageiros no primeiro ano de concessão, chegando a 22,5 milhões no fim da vigência do contrato. Segundo Marcelo Sampaio, com esse bloco da 6ª Rodada, a CCR passa a administrar 17 aeroportos, “movimentando 25% de nossos passageiros”, ou seja, “47 milhões de usuários no total”.