Início » Brasil paga R$ 4,6 bilhões em dívidas com organismos internacionais

Brasil paga R$ 4,6 bilhões em dívidas com organismos internacionais

A+A-
Reset
Economia

O Brasil pagou, em 2023, R$4,6 bilhões em compromissos financeiros e dívidas com instituições internacionais. Os valores incluem contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4) pelo governo federal.

Leia mais! Guajajara pede pressão internacional sobre veto ao marco temporal

Para reforçar o compromisso com o multilateralismo, o Brasil pagou integralmente a contribuição ao orçamento regular da Organização das Nações Unidas (ONU), no valor aproximado de R$289 milhões. O país também quitou os passivos de R$1,1 bilhão referentes a missões de paz.

Regionalmente, houve regularização dos aportes para fundos no âmbito do Mercosul e pagamento de dívida com a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI).

Brasil quita dívidas com organismos internacionais

Presidente Lula durante a abertura da Sessão Conjunta das Trilhas de Sherpas e de Finanças do G20. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Meio ambiente e mudança do clima — outro segmento importante para o Governo Federal — também receberam recursos para pagamento de dívidas, como as contribuições relativas à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e ao Protocolo de Quioto.

Com isso, o Brasil chegou ao final de 2023 em dia com suas obrigações financeiras com organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), entre outros.

Leia mais! Transição energética: Alexandre Silveira cumpre agenda internacional

Para o próximo ano, o Projeto da Lei Orçamentária Anual para 2024 reclassifica como obrigatórias as despesas referentes a contribuições e a primeiras rodadas de integralizações a bancos multilaterais de desenvolvimento. Assim, a expectativa é evitar o acúmulo futuro de passivos com organismos internacionais.

InternacionalONU

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Aceitar Saiba mais