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Brasil lidera a melhora do clima econômico na América Latina no 3º trimestre, aponta FGV

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A sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira (24), revelou que o Brasil liderou a melhora do clima econômico na América Latina no terceiro trimestre deste ano. De acordo com o Indicador de Clima Econômico (ICE), houve o aumento com contribuições positivas tanto do Indicador da Situação Atual (ISA) quanto do Indicador das Expectativas (IE). Abaixo do Brasil, quem ocupa o segundo lugar é o México.

Essa melhoria está diretamente associada aos desempenhos do Brasil e do México, sendo as duas maiores economias da região. O ICE do Brasil saiu da zona desfavorável, marcando 58,8 pontos, para a zona favorável, com 121,4 pontos, representando uma variação de 62,6 pontos entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023. Este resultado é o mais alto desde o quarto trimestre de 2012, quando atingiu 125,3 pontos.

Outros fatores incluem a queda na taxa de inflação e as aprovações do arcabouço fiscal e da reforma tributária, além das revisões nas projeções do Produto Interno Bruto (PIB). A sondagem foi conduzida antes da redução da taxa básica de juros (Selic), divulgada posteriormente pelo Banco Central, o que também poderia ser considerado um fator positivo.

Na zona favorável, destacam-se o Paraguai, Uruguai, Brasil e México. Quando foi avaliada a situação atual, foi observado que três países tiveram desempenhos negativos: Colômbia, Peru e Uruguai; um permaneceu estagnado, o Equador; e seis apresentaram melhorias: Brasil, México, Paraguai, Bolívia, Argentina e Chile. Em relação ao indicador das expectativas, o México e o Paraguai estão na zona favorável.

A melhoria dos indicadores na região se reflete nas revisões dos PIBs dos países. Exceto Peru, Uruguai, Chile e Argentina, todos os outros países aumentaram as projeções de seus PIBs, com o maior aumento sendo o do Brasil, de 1,2 pontos percentuais.

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