Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, o Brasil continua crescendo no mercado internacional por meio do surgimento de novos mercados para os produtos nacionais e da ampliação das vendas em vários locais.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Egito habilitou 42 estabelecimentos brasileiros para fornecimentos de carnes, além de renovar a habilitação de outras 95 empresas e de autorizar o início da importação de miúdos bovinos.
A China, por sua vez, atualizou pela primeira vez, desde 2015, a lista de estabelecimentos autorizados a vender pescados – são agora 108 autorizações. Já em matéria de exportação de material genético de aves, o Brasil exporta agora para Marrocos e Emirados Árabes Unidos.
No âmbito do Mercosul, a Argentina aceitou os termos de certificações sanitárias para importação de carne de rã, sêmen suíno e de embriões bovinos. A Colômbia oficializou a compra de milho utilizado para pipoca.
Segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, algumas medidas sanitárias que ora vinham sendo utilizadas como barreiras comerciais estão sendo deixadas para trás. Ela sublinhou também que o país vem sendo cobrado por outras nações preocupadas com o desabastecimento pós-pandemia.
Em que pese às inquietações internacionais, a ministra argumentou que não há com o que se preocupar, pois as exportações brasileiras do agronegócio somaram, no primeiro trimestre de 2020, US$ 21,39 bilhões, representando 43,2% da participação do setor agropecuário no total de exportações.