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Brasil avança duas posições no ranking mundial de exportação industrial

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A produção industrial cresceu 0,7% no terceiro trimestre de 2023, em relação ao trimestre anterior, na série livre de efeitos sazonais. Os dados da pesquisa Produtividade na Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o desempenho do setor suba duas posições no ranking mundial de exportação industrial, subindo do 28º para 26º lugar e ultrapassando a Suécia e a Indonésia.

A exportações mundiais de bens da indústria de transformação brasileira passaram de 0,84%, em 2021, para 1,05%, em 2022.

Esse é o maior nível desde 2012, quando foi iniciada uma tendência de queda. De acordo com a CNI, o avanço é resultado do aumento das exportações brasileiras no ano passado, que atingiram níveis recordes.

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Já na produção mundial da indústria de transformação, o Brasil tem registrado queda em sua participação desde 1996. De 2021 para 2022, a participação seguiu praticamente estável, de 1,21% para 1,20%, e ficou na 16ª posição no ranking mundial, mantendo a tendência de queda.

Aumento das exportações foi superior ao mundial

Em 2022, o Brasil apresentou valor recorde de exportações da indústria de transformação. Contudo, esse aumento foi impulsionado pela desvalorização do real, o que tornou o mercado externo mais atrativo. Além disso, esse crescimento também pode ser interpretado como exportação de produção excedente, já que a produção doméstica ficou praticamente estável.

Foto: Divulgação/Portal Móveis de Valor

O aumento das exportações brasileiras em 2021, de 26,53%, foi maior do que o mundial, de 24,74%). Para 2022, a estimativa de crescimento para as exportações brasileiras é de 23,44%, o que se diferencia consideravelmente do resultado global desse período, de recuo de 0,44%.

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Para 2022, o destaque foi a previsão de um tímido aumento de 0,73 p.p. na participação dos Estados Unidos nas exportações globais. Com esse resultado, o país deve se manter na segunda colocação no ranking mundial, atrás da China, que deve chegar a 18,21%.

Apesar de reduções nas participações, Alemanha e o Japão devem continuar em posições de destaque no ranking. Além disso, eles permanecem sendo os dois maiores exportadores mundiais de bens da indústria de transformação, mantendo no terceiro e quarto lugares, respectivamente.

Participação brasileira na produção industrial do mundo

A participação do Brasil na produção mundial da indústria de transformação continuou praticamente a mesma entre 2021 e 2022, variando de 1,21% para 1,20%. Ainda assim, de acordo com a estimativa, o percentual é o mais baixo da série histórica iniciada em 1990 e manteve o país na 16ª posição do ranking.

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A trajetória de queda da participação brasileira na produção mundial da indústria de transformação acontece desde 1996, e em 2022, essa tendência continuou. Entre 2014 e 2016 perdeu posições para o México e para a Indonésia, uma consequência da recessão e da desvalorização do real. Depois, em 2018 e 2019, foi ultrapassado por Taiwan e Rússia e, em 2021, pela Turquia e pela Irlanda.

 

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