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Balança comercial: superávit de US$ 1,836 bi na 4ª semana de julho

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Dados divulgados ontem (27) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, apontam que a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,836 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,244 bilhões, na quarta semana de julho deste ano, com exportações no valor de US$ 4,54 bilhões e importações de US$ 2,704 bilhões. Já no ano, as exportações somam US$ 117,321 bilhões e as importações, US$ 88,572 bilhões, com saldo positivo de US$ 28,749 bilhões e corrente de comércio de US$ 205,893 bilhões.

Quanto à análise do mês, as exportações diminuíram 1,1%, ao comparar a média diária até a quarta semana de julho deste ano (US$ 866,76 milhões) com a de julho do ano passado (US$ 876,13 milhões), por conta da queda nas vendas de produtos da indústria de transformação (-10,3%). No entanto, subiram as vendas em agropecuária (+22,2%) e na indústria extrativa (+0,4%).

Essa baixa nas exportações deve-se, sobretudo, à retração nas vendas dos seguintes produtos da indústria de transformação: carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-26,2%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-41,5%); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-70,8%); veículos automóveis de passageiros (-39,5%); e instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-58,7%).

No que diz respeito às importações, a média diária até a quarta semana de julho deste ano (US$ 509,74 milhões) foi 34,0% inferior à média de julho de 2019 (US$ 772,15 milhões). Nessa comparação, percebe-se um decréscimo nos gastos, em especial com a indústria extrativista (-57,3%) e com os produtos da indústria de transformação (-32,8%). Por outro lado, a agropecuária registrou subida nos gastos (+0,4%).

Essa diminuição das importações ocorreu em virtude da redução dos gastos com os seguintes produtos indústria extrativa: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-51,1%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-71,3%); outros minérios e concentrados dos metais de base ( -81,0%); gás natural, liquefeito ou não (-37,7%) e minérios de cobre e seus concentrados (-89,3). Quanto à indústria de transformação, a baixa das importações foi puxada pela redução dos gastos com a compra de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-71,7%); plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-97,1%); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-58,2%); partes e acessórios dos veículos automotivos (-63,7%) e veículos automóveis de passageiros (-56,5%).

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