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Balança comercial: superávit de US$ 1,744 bi na 4ª semana de abril

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A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,744 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,665 bilhões, na quarta semana de abril deste ano, com exportações de US$ 4,205 bilhões e importações de US$ 2,46 bilhões. No ano, as exportações somaram US$ 64,017 bilhões e as importações, US$ 53,394 bilhões, com saldo positivo de US$ 10,624 bilhões e corrente de comércio de US$ 117,411 bilhões.

Quanto à análise do mês, nota-se uma baixa nas exportações de 1,3% devido à retração nas vendas na indústria extrativa (-21,3%) e de produtos da indústria de transformação (-16,5%). Resultado esse quando comparadas a média diária até a quarta semana de abril de 2020 (US$ 906,05 milhões) com a de abril de 2019 (US$ 918,18 milhões). Em contrapartida, subiram as vendas em agropecuária (+62,4%).

Ainda segundo os dados divulgados hoje (27) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, a diminuição das exportações deve-se sobretudo à queda nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus (-44,7%); outros minérios e concentrados dos metais de base (-54,3%); outros minerais em bruto (-23,1% ); pedra, areia e cascalho ( -7,6%) e fertilizantes brutos, exceto adubos, (-43,6%). No que diz respeito aos produtos da indústria de transformação, o decréscimo nas exportações ocorreu especialmente em razão de aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-93,7% ) ; veículos automóveis de passageiros (-75,0%); celulose (-26,9%); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-75,2%) e partes e acessórios dos veículos automotivos (-58,2%)

Já nas importações, a média diária até a quarta semana de abril deste ano (US$ 589,71 milhões) foi 9,1% inferior à média de abril de 2019 (US$ 648,98 milhões). Nessa comparação, percebe-se uma baixa nos gastos, sobretudo com agropecuária (-23,0%) e com produtos da indústria de transformação (-11,9%). Por outro lado, a indústria extrativista registrou um aumento nos gastos (12,3%).

A explicação para a redução das importações reside na retração dos gastos com os seguintes produtos agropecuários: pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-75,3%); cacau em bruto ou torrado (-100,0%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-15,6%); centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-50,5%) e animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-69,9%).

No tocante à indústria de transformação, a baixa nas importações foi puxada pelo decréscimo dos gastos com a compra de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, (-39,3%); partes e acessórios dos veículos automotivos (-54,4%); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-33,7%); veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-66,2%) e equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-18,7%).

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