Balança comercial: Superávit de US$ 1,54 bilhão no ano até segunda semana de fevereiro

Divulgação

A balança comercial brasileira atingiu um superávit de US$ 1,54 bilhão no acumulado do ano, até a segunda semana de fevereiro, com um aumento de 20,6% pela média diária, na comparação com o mesmo período de janeiro a fevereiro do ano passado. A corrente de comércio somou US$ 58,28 bilhões no período, cifra que representa uma alta de 21%.

Essa corrente de comércio atual é fruto das exportações (US$ 29,91 bilhões), que tiveram um crescimento de 20,9%, e das importações (US$ 28,37 bilhões), com alta de 21%. Ainda segundo os dados divulgados hoje (14) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações aumentaram 25,5% (US$ 10,27 bilhões) até a segunda semana; e as importações (US$ 8,52 bilhões) registraram uma alta 17,2%. Assim, o superávit totalizou US$ 1,75 bilhão, o que representa um aumento de 90,9%, com corrente de comércio de US$ 18,79 bilhões, aumentando 21,6% ante o mesmo período de 2021.

Quanto às exportações, ao comparar a média diária até a segunda semana deste mês (US$ 1,141 bilhão) com a de fevereiro do ano passado (US$ 909,74 milhões), percebe-se um incremento de 25,5%, com um aumento das vendas na agropecuária (+47,6%), em produtos da indústria de transformação (+23,8%) e na indústria extrativa (+19,1%).

A indústria de transformação contou com a subida nas vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+327%); carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+74,5%); produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (+722,1%); instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (+84,6%) e papel e cartão (+84,2%).

Nos produtos agropecuários, destaque para o crescimento das exportações de soja (+60,2%); café não torrado (+68%); trigo e centeio, não moídos (+451,6%); milho não moído, exceto milho doce (+20,5%) e madeira em bruto (+152,9%).

Por sua vez, a indústria extrativa registrou uma alta nas vendas de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+113,6%); minérios de cobre e seus concentrados (+146,8%); outros minerais em bruto (+105,1%) e pedra, areia e cascalho (+400,6%).

Quanto às importações, a média diária até a segunda semana de fevereiro deste ano (US$ 946,73 milhões) foi 17,2% superior à média de fevereiro de 2021 (US$ 807,73 milhões). Nessa comparação, subiram as compras de produtos da indústria extrativa (+106,1%) e da indústria de transformação (+15,3%), porém, caíram as compras na agropecuária (-13,2%).

Na indústria extrativa, sobressaíram-se as compras de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+198%); gás natural, liquefeito ou não (+147,7%) e carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+55,3%).

Já a indústria de transformação obteve um incremento nas importações graças ao aumento nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+144,1%); medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+67,9%); válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+56,3%); caldeiras de geradores de vapor, caldeiras de água sobreaquecida, aparelhos auxiliares e suas partes (+45.801,2%) e compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+46,5%).

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