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Balança comercial: superávit de US$ 1,29 bi na 2ª semana de maio

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Dados do Ministério da Economia divulgados ontem (18) apontam que, na segunda semana de maio deste ano, a balança comercial teve superávit de US$ 1,29 bilhões e corrente de comércio de US$ 6,346 bilhões, com exportações de US$ 3,818 bilhões e importações de US$ 2,528 bilhões. No mês, as exportações chegaram a US$ 9,674 bilhões e as importações, US$ 5,998 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,676 bilhões e corrente de comércio de US$ 15,672 bilhões. Já no ano, as exportações somam US$ 77,035 bilhões e as importações, US$ 61,559 bilhões, com saldo positivo de US$ 15,477 bilhões e corrente de comércio de US$ 138,594 bilhões.

No comparativo mensal, as exportações, ante as médias até a segunda semana de maio deste ano (US$ 967,41 milhões) com a de maio do ano passado (US$ 936,02 milhões) cresceram 3,4%. Em comparação às importações, nota-se um decréscimo de -11,8% entre as médias até a segunda semana de maio deste ano (US$ 599,8 milhões) com a de maio do último ano (US$ 680,37 milhões). Desse modo, até a segunda semana de maio deste ano, a média diária da corrente de comércio alcançou 1.567,21 US$ milhões e o saldo, também por média diária, totalizou 367,61 US$ milhões. Ao comparar esse período com a média de maio do ano passado, percebe-se uma baixa de -3,0% na corrente de comércio.

Quanto às exportações por setor e produtos, o acumulado até a segunda semana do de maio deste ano ante igual mês do ano passado teve o seguinte desempenho pela média diária: crescimento de US$ 136,73 milhões ( 69,9%) em agropecuária; queda de US$ -64,01 milhões (-32,1%) em indústria extrativa e queda de US$ -41,04 milhões ( -7,6%) em produtos da indústria de transformação. Assim, houve um incremento das exportações em razão da combinação desses resultados, puxado sobretudo pelo crescimento nos seguintes produtos: – agropecuária – soja (+ 86,7% com aumento de US$ 134,19 milhões na média diária); café não torrado (+ 46,1% com aumento de US$ 8,16 milhões na média diária); arroz com casca, paddy ou em bruto (+ 595,2% com aumento de US$ 2,07 milhões na média diária); especiarias (+ 122,9% com aumento de US$ 0,77 milhões na média diária) e madeira em bruto (+ 155,7% com aumento de US$ 0,42 milhões na média diária).

No que diz respeito às importações por setor e produtos, o acumulado até a segunda semana de maio deste ano ante igual mês do ano passado teve o seguinte desempenho pela média diária: queda de US$ -0,61 milhões ( -4,0%) em Agropecuária; queda de US$ -27,7 milhões ( -53,5%) em indústria extrativa e queda de US$ -51,74 milhões ( -8,5%) em produtos da indústria de transformação. A combinação desses resultados ocasionou uma queda das importações devido, em especial, pela baixa nos seguintes produtos: – agropecuária – milho não moído, exceto milho doce ( -93,1% com queda de US$ -0,90 milhões na média diária); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( -42,3% com queda de US$ -0,89 milhões na média diária); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( -31,7% com queda de US$ -0,59 milhões na média diária); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( -15,5% com queda de US$ -0,21 milhões na média diária) e tabaco em bruto ( -37,3% com queda de US$ -0,03 milhões na média diária); – indústria extrativa – óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -86,9% com queda de US$ -19,54 milhões na média diária); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -27,4% com queda de US$ -4,58 milhões na média diária); minérios de cobre e seus concentrados ( -65,9% com queda de US$ -2,74 milhões na média diária); gás natural, liquefeito ou não ( -14,0% com queda de US$ -0,82 milhões na média diária) e fertilizantes brutos (exceto adubos) ( -37,6% com queda de US$ -0,25 milhões na média diária); – indústria de transformação – óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( -63,2% com queda de US$ -32,14 milhões na média diária); veículos automóveis de passageiros ( -71,0% com queda de US$ -10,26 milhões na média diária); partes e acessórios dos veículos automotivos ( -46,9% com queda de US$ -9,45 milhões na média diária); veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais ( -79,5% com queda de US$ -9,38 milhões na média diária) e geradores elétricos giratórios e suas partes ( -43,4% com queda de US$ -4,76 milhões na média diária).

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