A balança comercial brasileira atingiu superávit de US$ 0,882 bilhão e corrente de comércio de US$ 4,743 bilhões na primeira semana de abril deste ano, com exportações de US$ 2,813 bilhões e importações de US$ 1,931 bilhão. Ainda segundo os dados divulgados hoje (6) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações já somam, no ano, o valor de US$ 52,333 bilhões e as importações, US$ 45,889 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,444 bilhões e corrente de comércio de US$ 98,222 bilhões.
Quanto à análise do mês, as exportações, ao comparar a média diária até a primeira semana de abril deste ano (US$ 937,54 milhões) com a de abril do ano passado (US$ 918,18 milhões), subiram 2,1% devido ao incremento nas vendas em agropecuária (+67,1%). No entanto, houve queda nas vendas na indústria extrativa (-14,3%) e de produtos da indústria de transformação (-14,7%). A melhora nas exportações deve-se, sobretudo, ao aumento dos seguintes produtos agropecuários: soja (+ 80,2%); café não torrado (+ 37,5%); animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (+ 38,4%); especiarias (+ 96,0%) e tabaco em bruto (+ 119,4%).
No que diz respeito às importações, a média diária até a primeira semana de abril deste ano (US$ 643,55 milhões), foi 0,8% superior à média de abril do último ano (US$ 648,98 milhões). Nessa comparação, percebe-se a queda nos gastos, especialmente com agropecuária ( -31,1%) e indústria extrativa ( -3,4%). Por outro lado, houve um crescimento nos gastos (0,5%) nos produtos da indústria de transformação.
A diminuição nas importações deve-se sobretudo pelo decréscimo nos seguintes produtos: agropecuária – pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( -92,4%); cacau em bruto ou torrado ( -100,0%); cevada, não moída ( -100,0% ); produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( -19,3%) e milho não moído, exceto milho doce (-60,3% ); indústria extrativa – gás natural, liquefeito ou não ( -68,4%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -15,6%); minérios de cobre e seus concentrados ( -100,0%); outros minerais em bruto ( -48,5%) e minério de ferro e seus concentrados ( -100,0%).