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Balança comercial: Superávit acumulado atinge US$ 23,30 bilhões em 2022

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A balança comercial brasileira atingiu um superávit de US$ 23,30 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de maio, com uma baixa de 6,9% ante o período de janeiro a maio do último ano, pela média diária. Já a corrente de comércio, que representa a soma de exportações e importações, cresceu 23,3% na mesma comparação e registrou US$ 219,58 bilhões.

Ainda segundo os dados divulgados na última segunda-feira (23) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações em 2022 totalizaram US$ 121,44 bilhões, com incremento de 19,6%, e as importações, US$ 98,14 bilhões, com alta de 28,2%.

Ao levar em consideração o nas três primeiras semanas de maio, o resultado da balança revela um decréscimo de 48,9% no superávit do mês ante à média diária de maio do ano passado (US$ 3,11 bilhões). A corrente de comércio subiu 17,7%, chegando a US$ 36,89 bilhões, o que demonstra o crescimento de 6,9% das exportações, que totalizaram US$ 20 bilhões, e de 33,8% das importações, que somaram US$ 16,89 bilhões.

Na terceira semana de maio, a balança comercial obteve um saldo positivo de US$ 524 milhões e corrente de comércio de US$ 11,545 bilhões, com exportações no valor de US$ 6,035 bilhões e importações de US$ 5,511 bilhões.

Exportações

Até a terceira semana de maio, houve baixa de 1% nas exportações da agropecuária (US$ 5,35 bilhões); um recuo de 7,6% das vendas da indústria extrativa (US$ 4,03 bilhões); porém, a indústria de transformação subiu os embarques no acumulado do mês, com crescimento de 19,2% (US$ 10,52 bilhões).

Mesmo com o recuo geral, o setor agropecuário teve um crescimento nas exportações de produtos como trigo e centeio, não moídos (+2.020.155,1%), milho não moído, exceto milho doce (+9.597,3%) e café não torrado (+25,5%).

Já a indústria extrativa, registrou uma alta nas vendas de outros minerais em bruto (+96,1%), minérios de níquel e seus concentrados (+110,1%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+12,5%).

Por sua vez, a indústria de transformação contou com o aumento das vendas puxado sobretudo pelas saídas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+42,1%), farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (+48,7%) e gorduras e óleos vegetais, soft, bruto, refinado ou fracionado (+100,5%).

Importações

Quanto às importações, o mês de maio indicou um desempenho positivo nos três setores, com altas de 14,8% na agropecuária (US$ 355,71 milhões); de 100,8% em indústria extrativa (US$ 1,45 bilhão); e de 30,7% na indústria de transformação (US$ 14,97 bilhões).

A agropecuária obteve um crescimento graças especialmente aos desembarques de milho não moído, exceto milho doce (+132,3%), frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+45,5%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+51,1%).

A indústria extrativa também verificou um aumento nas compras de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+238,6%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+94,8%) e gás natural, liquefeito ou não (+20,5%).

A indústria de transformação atingiu uma alta nas entradas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+138,4%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+53,8%), além de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+232,3%).

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