Balança Comercial registra superávit na 3ª semana de agosto

Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

Na terceira semana de agosto de 2019, a balança comercial registrou superávit de US$ 701 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,988 bilhões e importações de US$ 3,288 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,990 bilhões e as importações, US$ 8,768 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,222 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 139,990 bilhões e as importações, US$ 110,293 bilhões, com saldo positivo de US$ 29,697 bilhões.

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 797,7 milhões, 7,0% abaixo da média de US$ 857,4 milhões até a 2ª semana, em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-19,6%, de US$ 120,7 milhões para US$ 97,0 milhões, em razão de semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido bruto, ouro em formas semimanufaturadas, zinco em bruto) e manufaturados (-17,5%, de US$ 306,1 milhões para US$ 252,5 milhões, em razão, principalmente, de motores e turbinas para aviação, automóveis de passageiros, torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes, veículos de carga). Por outro lado, cresceram as vendas de básicos (+4,1%, de US$ 430,6 milhões para US$ 448,2 milhões, por conta de soja em grãos, petróleo em bruto, algodão em bruto, carne bovina, bovinos vivos).

Do lado das importações, apontou-se queda de 16,0%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 657,5 milhões sobre média até a 2ª semana, US$ 782,9 milhões), explicado, principalmente, pela diminuição nos gastos com equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos, equipamentos eletroeletrônicos, farmacêuticos, combustíveis e lubrificantes.

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de agosto/2019 (US$ 797,7 milhões) com a de agosto/2018 (US$ 937,1 milhões), houve queda de 11,2%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-24,9%, de US$ 377,6 milhões para US$ 287,1 milhões, por conta de tubos flexíveis de ferro/aço, centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, laminados planos de ferro/aço, automóveis de passageiros, veículos de carga) e básicos (-4,8%, de US$ 459,9 milhões para US$ 437,9 milhões, por conta, principalmente, de minério de cobre, soja em grãos, farelo de soja, petróleo em bruto, carnes bovina e de frango). Por outro lado, aumentaram as vendas de produtos semimanufaturados (+20,6%, de US$ 91,9 milhões para US$ 110,8 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, alumínio em bruto, açúcar de cana em bruto, ferro fundido bruto). Relativamente a julho/2019, houve queda de 4,5%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos básicos (-8,9%, de US$ 480,6 milhões para US$ 437,9 milhões) e manufaturados (-1,2%, de US$ 287,1 milhões para US$ 283,7 milhões). Por outro lado, aumentaram as vendas de semimanufaturados (+6,3%, de US$ 104,2 milhões para US$ 110,8 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de agosto/2019, de US$ 730,7 milhões, ficou 10,5% abaixo da média de agosto/2018 (US$ 816,4 milhões). Nesse comparativo, reduziram-se os gastos, principalmente, com cobre e suas obras (-49,8%), combustíveis e lubrificantes (-35,5%), veículos automóveis e partes (-28,9%), adubos e fertilizantes (-16,7%) e cereais e produtos da indústria da moagem (-14,1%). Ante julho/2019, houve retração de 5,4%, pelas quedas em aeronaves e peças (-51,2%), cobre e suas obras (-42,9%), combustíveis e lubrificantes (-32,9%), farmacêuticos (-18,6%) e plásticos e obras (-8,6%).

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