No primeiro semestre de 2024, a arrecadação federal do governo federal apresentou um aumento real de 9,08%, descontada a inflação, alcançando R$ 1,289 trilhão, conforme informado pela Receita Federal (RF) nesta quinta-feira (25). Em junho, a arrecadação das Receitas Federais chegou a R$ 208,8 bilhões, registrando um acréscimo real de 11,02% em relação ao mesmo mês de 2023.
As Receitas Administradas pela RF arrecadaram R$ 1,235 trilhão entre janeiro e junho de 2024, um aumento real de 8,93%. Em junho, a Receita Federal arrecadou cerca de R$ 200 bilhões, um crescimento real de 9,97%. Esse desempenho positivo foi impulsionado pelo bom desempenho da atividade econômica, especialmente na produção industrial e no aumento da massa salarial.
Além disso, a Cofins e o Pis/Pasep contribuíram também, com crescimento real de 18,79%, totalizando R$ 256,2 bilhões no período. A retomada da tributação sobre combustíveis e a exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições foi outro fator importante para o resultado.
O Imposto sobre Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Capital cresceu 20,59%, com arrecadação de R$ 72,9 bilhões, devido à tributação de fundos exclusivos. A arrecadação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) também se destacou, com um aumento real de 21,26%, totalizando R$ 39,8 bilhões.
Outros resultados
Já a Receita Previdenciária arrecadou R$ 316,9 bilhões – crescimento de 5,37% – impulsionado pelo aumento de 7,06% na massa salarial. No entanto, as enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em uma perda estimada de R$ 8 bilhões na arrecadação.
Em junho, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 45,1 bilhões, um crescimento real de 21,95%, com destaque para o aumento no volume de vendas e serviços e a exclusão do ICMS da base de cálculo. O Imposto sobre Importação e o IPI-Vinculado à Importação arrecadaram R$ 9,288 bilhões, um aumento real de 45,71%.
Por fim, o IRRF sobre Capital arrecadou R$ 19,9 bilhões. O crescimento real foi de 10,10%.