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Apagão cibernético global causa caos em setores essenciais

Atualização de antivírus da Microsoft provoca falha global, afetando telecomunicações, bancos, companhias aéreas em diversos países

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Nesta sexta-feira (19), um apagão cibernético global perturbou conexões e serviços essenciais ao redor do mundo, afetando setores como telecomunicações, bancos e companhia aéreas. O incidente resultou em atrasos de voos, interrupções em operações virtuais, transmissões de TV e até sistemas governamentais.

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Passageiros aguardam no aeroporto de Gatwick em Londres – Foto: Benjamin Cremel / AFP

A causa do problema foi uma atualização de um programa antivírus da Microsoft, que começou na noite de quinta-feira (18). Assim, a empresa confirmou que a falha impactou a plataforma de nuvem Azure, protegida pelo software de cibersegurança CrowdStrike Falcon.

George Kurtz, diretor-executivo da CrowdStrike, declarou que a interrupção foi desencadeada por um erro em uma atualização de conteúdo dos usuários Windows. Dessa forma, o incidente acabou levando a uma queda de 20% na ações da companhia.

Apagão cibernético no mundo

Vários países relataram problemas nos sistemas cibernéticos. O comitê organizador informou que o apagão cibernético prejudicou as operações virtuais dos Jogos Olímpicos de Paris na França. A agência francesa de segurança cibernética (ANSSI) informou que não há evidências de um ataque hacker.

Na Alemanha, especialistas em segurança cibernética confirmaram que a falha ocorreu devido a uma “atualização defeituosa”. Aeroportos em Berlim e Sydney enfrentaram longas filas de passageiros, enquanto companhia aéreas nos Estados Unidos suspenderam voos devido as falhas de comunicação.

Outros locais afetados incluíram terminais de passageiros em Amsterdã, Zurique, Hong Kong, Londres e toda a Espanha. Empresas aéreas da Índia, Turquia, Irlanda e Singapura também relataram problemas nas redes. Além disso, canais de TV nos EUA ficaram fora do ar. No Brasil, sistemas bancários ficaram inoperantes.

Hospitais holandeses, a Bolsa de Valores de Londres, a principal empresa ferroviária britânica, além de bancos e sistemas operacionais do parlamento da Nova Zelândia também sofreram as consequências do apagão.

Por fim, a Microsoft enfatizou que não há indícios de um ataque hacker e que o problema central já foi solucionado. No entanto, consequências residuais podem persistir ao longo do dia.

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