Rodrigo Haddad O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), propôs, nesta quinta-feira (18), a criação de uma agência global para concentrar os recursos de fomento a biocombustíveis na matriz energética mundial.
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A sugestão ocorreu em reunião com autoridades de países que participam da Aliança Global dos Biocombustíveis, em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial.
Segundo Silveira, o Brasil tem a oportunidade de apresentar os biocombustíveis como um importante fator na transição energética durante a presidência do G20.
“Agora que o Brasil assumiu a presidência do G20, nós temos o foro necessário para consolidar os biocombustíveis como importantes vetores de promoção da transição energética”, considerou Silveira.
Durante a reunião, a autoridade brasileira classificou o Programa Combustível do Futuro como a maior iniciativa de descarbonização da mobilidade do planeta. O ministro apresentou os principais pontos do projeto, como os incentivos ao combustível de aviação SAF e ao diesel verde, por exemplo.
Cerimônia de assinatura do projeto de lei do Programa Combustível do Futuro. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Silveira ainda citou o aumento do teor de biodiesel no diesel dos atuais 15% para 25%. O ministro também comentou a expectativa de investimentos no setor na ordem de R$200 bilhões até 2037.
O ministro de Petróleo e Gás Natural da Índia, Hardeep Singh Puri, presidiu a reuniçao. Também participaram o Chefe do Centro de Energia e Materiais e Membro do Comitê Executivo do Fórum Econômico Mundial, Roberto Bocca, e o diretor da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol.
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A Aliança Global para Biocombustíveis foi lançada em setembro de 2023 e reúne 19 países e 12 organizações internacionais.
