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Agenda: Petrobras não terá mais indicações políticas, diz Pedro Parente

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  1. A Presidência da República confirmou no início da noite de ontem o nome do engenheiro Pedro Parente, ex-ministro do governo FHC (Casa Civil, Planejamento e Minas e Energia) como novo presidente da Petrobras. Temer e Parente se reuniram no gabinete presidencial no Palácio do Planalto, acertaram os detalhes do cargo e posaram para fotos. Em sua primeira declaração, Pedro Parente afirmou que recebeu orientação clara de Temer: não haverá indicações políticas na empresa. Ele vai suceder Aldemir Bendine, que substituiu Graça Foster, em meio ao escândalo envolvendo desvios na empresa. Bendine ficou um ano e três meses no cargo (Estadão – p.B4).
  2. Em entrevista ao canal Russia Today exibida ontem, Dilma fez críticas à gestão do presidente em exercício Michel Temer. Segundo ela, o governo do PMDB “adota uma medida hoje e muda amanhã” porque não tem um programa que tenha sido testado nas urnas. Já ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, ela chamou o governo Temer de “ilegítimo”. Ao Russia Today, Dilma criticou as “idas e vindas” do Ministério de Temer. “Esse governo adota uma medida hoje e muda amanhã. Como ele não foi eleito, não discutiu este programa em uma eleição, não conta com o respaldo da população. Por isso, este governo só fala de absurdos como acabar com o SUS. Ele cria este tipo de conflito e, como a sociedade reage, um dia depois ele muda de postura tentando encobrir que a tendência dele é aplicar o programa mais neoliberal possível”, disse (Estadão – p.A7).
  3. Em sete horas de depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) voltou a negar ser dono de contas e recursos no exterior e aproveitou a sua volta à Câmara para também se manifestar politicamente. Criticou a decisão do STF que o afastou do comando da Casa e disse não ter indicado “um alfinete” para o governo do correligionário Michel Temer (PMDB). Ao fim do depoimento, disse ainda que voltará a frequentar seu gabinete parlamentar, atitude que pode representar uma afronta à decisão do STF, que o afastou do cargo e do mandato sob o argumento de uso dessas duas funções para obstruir a Justiça e o processo na Câmara (Folha).
  4. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) emplacou ontem mais dois aliados no coração do governo de Michel Temer: a Casa Civil, comandada pelo ministro Eliseu Padilha. Felipe Cascaes e Erick Vidigal terão o mesmo cargo, de subchefes adjuntos da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, e trabalharão na mesma sala. Coube ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), criticar a escolha de André Moura, um dos principais aliados de Cunha na Câmara, para a liderança do governo. “As pessoas perguntam sempre: o André Moura para quê? É isso que tem que ficar claro. Quais são os compromissos? O que é que ele vai fazer para colaborar com o Brasil no aperfeiçoamento institucional? O que vai poder fazer? (O Globo – p.4).

Eventos:

  • 9h30 – Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa do 28º Seminário de Metas para a Inflação.
  • Ministério do Planejamento divulga relatório bimestral de receitas e despesas

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