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Trabalhadores argentinos fazem greve geral contra reformas de Milei

Greve geral acontece no dia em que Senado vota pacote de medidas de Milei

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Nesta quinta-feira (9), os sindicatos argentinos deram início a segunda greve geral contra as medidas de austeridade do governo de Javier Milei. Além disso, a maioria dos sindicatos aderiu à paralização por 24 horas, incluindo o setor de grãos, supermercados, aeroportos e bancos.

Greve Geral na Argentina

Greve geral paralisa Argentina nessa quinta (9) – Foto: Martin Cossarini/picture alliance via Getty Images

Convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), a greve tem como objetivo enfrentar as reformas econômicas planejas pelo presidente Milei. A redução de custos estatais chegou a estabilizar os mercados locais, mas prejudicou de maneira profunda a economia real.

Na convocatória para a greve, a central sindical denuncia a volta do imposto sobre os salários, a paralisação das obras públicas, entre outros.

– Solicitamos às autoridades que têm em suas mãos as decisões que estão afetando as vidas da imensa maioria do povo, que reflitam e compreendam os alcances do mandato que se outorgou aos poderes Executivo e Legislativo, e que com base nisso e no cumprimento da Constituição Nacional, ajam em consequência, em defesa dos interesses e o bem estar de todos os argentinos e argentinas – afirmou a CGT, em nota.

A greve já resultou em voos suspensos, portos paralisados e escolas e universidade com funcionamentos mínimos. Mercados também terão atividades reduzidas nesta quinta.

De novo, greve no governo Milei

No dia em que o Senado vota o pacote de medidas ultraliberais apresentado pelo Executivo e aprovado na Câmara dos Deputados, ocorre a mobilização nacional.

O projeto de lei prevê poderes especiais ao Executivo, além da privatização de empresas públicas, a eliminação da moratória previdenciária, uma reforma trabalhista e um pacote fiscal.

No entanto, mesmo sendo alvo de imensos protestos, por meio de uma articulação do governo, a lei foi aprovada por 142 votos a favor, 106 contra e 5 abstenções, na Câmara dos Deputados.

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