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Simone Tebet vai assumir o Ministério do Planejamento no próximo governo Lula

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A senadora Simone Tebet (MDB) será ministra do Planejamento na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Está previsto para esta quinta-feira, 29, o anúncio do nome da senadora, em final de mandato, Simone Tebet (MDB-MS) para ocupar o cargo de ministra do Planejamento do próximo governo Lula. Juntamente com a senadora outros nomes devem ser anunciados, completando a composição do ministério, a quatro dias da posse.

O anúncio oficial ocorrerá na quinta-feira, juntamente com o de outros nomes que vão compor o primeiro escalão do novo governo, que toma posse daqui a quatro dias. Com a definição do nome da senadora, três políticos e ex-presidenciáveis estarão à frente da condução da economia: Fernando Haddad (PT), candidato em 2018, será o ministro da Fazenda; Geraldo Alckmin (PSB), que disputou o Palácio do Planalto em 2006 e 2018, vai comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; e Tebet, terceira colocada na última eleição (e que no segundo turno manifestou publicamente apoio a Lula), estará à frente do Planejamento.

Assim, o protagonismo da área econômica do governo será o primeiro palco da disputa para 2026, já que Haddad, Alckmin e Tebet são possíveis candidatos à sucessão de Lula promete não buscar a reeleição daqui a quatro anos e, dessa forma, dois nomes à frente de ministérios da área econômica vão cacifar-se para a disputa. Fernando Haddad, no Ministério da Fazenda, é cotado como possível candidato à sucessão de Lula. Simone Tebet vai preparar o caminho para voltar à disputa em 2026.

Durante reunião com Lula, Alexandre Padilha (futuro ministro de Relações Institucionais) e Fernando Haddad a senadora participou da discussão da estrutura da futura pasta, quando foram esclarecidos pontos que para ela ainda não estavam claros.

Tebet esteve na terça-feira (27) com Lula, Haddad e Alexandre Padilha, que será ministro de Relações Institucionais. No encontro, segundo fontes, o organograma proposto para o Planejamento foi discutido e pontos que estavam nebulosos foram esclarecidos.

A Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), terá gestão compartilhada. Caberá ao Planejamento atuar junto ao comitê gestor e fará o diagnóstico das medidas de fomento às concessões e parcerias público-privadas de estados e municípios. A coordenação e fiscalização caberão à Casa Civil, a ser ocupada pelo ex-governador da Bahia, Ruy Costa (PT).

O Ministério do Planejamento ficará com a Secretaria de Investimento Estratégico e Coordenação das Estatais, e participará do processo decisório da Junta Orçamentária e do Conselho Monetário Nacional. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) continuarão vinculados à pasta do Planejamento.

 

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