O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que seu partido não sairá sozinho com a pré-candidatura de João Doria à presidência. Segundo ele, o pacto de aliança firmado com o MDB, União Brasil e Cidadania para uma candidatura única será cumprido e prevê, desde a exclusão de Doria até a escolha de Eduardo Leite, Simone Tebet, Luciano Bivar ou Michel Temer. “O pacto é maior que as prévias do partido (que escolheram Doria)”, disse.
“O PSDB não irá às urnas com uma candidatura solo. O PSDB não sairá como candidato de si próprio”, afirmou nesta terça-feira (12), em evento do partido em São Paulo, de homenagem póstuma ao prefeito Bruno Covas. Araújo deixou claro que não vai operar por Doria durante o acordo.
Araújo afirmou ainda que os movimentos do ex-governador Eduardo Leite (RS), que tenta substituir Doria, são “legítimos”, pois no partido se exerce a liberdade política. Ele negou que Leite tenha recebido verbas para sua movimentação. A escolha da aliança está prevista para 18 de maio.
Antes, em reunião fechada com duas dezenas de empresários na segunda-feira, Araújo afirmou que João Doria venceu as prévias e é o pré-candidato. No momento que fazemos um pacto [com MDB, Cidadania e União Brasil] e João Doria disse ‘eu topo’, nossas prévias estão contidas dentro de um acordo. O contrato estabelecido é com essa coligação e é maior do que as prévias do PSDB”, disse.
Segundo ele, o PSDB homologará a candidatura que sair do consenso. “Pode ser o Leite, o Doria, a Simone, o Luciano Bivar.” E emendou: “Se você perguntar aqui se pode dar um acordo e trazer o Temer novamente como candidato, pode”.