O Programa Acredita possibilitará a renegociação de dívidas de MEIs, micro e pequenas empresas, mas também oferece crédito às pessoas jurídicas dessas categorias. O ministro do Empreendedorismo, Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte, Márcio França (PSB), avaliou que o programa anunciado, nesta segunda-feira (22), pelo governo, ajudará a formalizar os empregos no país.
França declarou que um dos objetivos do Acredita é atrair a formalização de empregos por meio dos empréstimos que serão concedidos, uma vez que é necessário a inscrição no MEI para ter acesso aos valores do programa. Ou seja, para aderir ao programa, é preciso que a pessoa esteja inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
– Nunca foi dado a essas pessoas algum tipo de benefício, se ela formalizasse. Agora nós estamos oferecendo esse benefício, não só do seguro garantia, da previdência, da aposentaria, mas agora também com o empréstimo que pode ser muito mais barato do que o empréstimo comum – declarou em entrevista à CNN.
O ministro exemplificou a vantagem financeira.
– Olha, se você não for formal, e você quiser pegar a sua moto e trocar por uma moto nova, porque você faz entrega de pizza, por exemplo, você vai pagar 25% de juros ao ano. Se você for MEI e você estiver formal, você vai pagar 11%, 12% ao ano. Então, é uma diferença bem grande na sua prestação da sua motocicleta – disse França.
Renegociação de Dívidas, desenrola para empreendedores
O programa “Acredita”, anunciado pelo governo nesta segunda-feira (22), é similar ao projeto de renegociação de dívidas do “Desenrola”. No entanto, o “Desenrola” atende às pessoas físicas, já o “Acredita” se direciona às pessoas jurídicas.
Além de renegociar as dívidas de MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte, o Acredita facilita o empréstimo para os MEIs, micro e pequenos empresários. Não só pela renegociação de dívidas, mas também pelo eixo do programa que disponibiliza o crédito às pessoas inscritas no Cadastro Único.
Conheça mais sobre o programa no site oficial do governo.