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Por aumento salarial, servidores endurecem discurso contra o governo

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Na quarta-feira (4), além da mobilização dos enfermeiros, o dia em Brasília também será marcado por protestos dos servidores federais que pedem reajuste salarial. O sindicato nacional de Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon) está a frente do movimento batizado de “Dia Nacional de Mobilização”. O protesto será em frente ao edifício sede da Controladoria Geral da União (CGU).

Além disso, teve início nesta segunda-feira (2) a Assembleia Geral da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). Foi colocado em votação um indicativo de paralisação em conjunto a outras entidades da segurança pública. O resultado deve ser divulgado até o fim da tarde desta terça-feira (3).

Depois da fala de Jair Bolsonaro de que não seria possível dar reajuste maior do que os 5%, os policiais endureceram o tom contra o governo. “O governo se tornou o principal fator de enfraquecimento das polícias. O presidente, com base em falácias, não apoia a reestruturação para as polícias da União, mesmo com o orçamento de R$ 1,7 bi aprovado e reservado para tanto. O nível de indignação dos policiais está elevado. Nunca ocorreu tamanho descaso”, declarou a presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (FENADEPOL), delegada Federal Tania Prado.

Hoje, Bolsonaro acenou à categoria ao afirmar que irá dobrar o número de convocados nos concursos já realizados da PF e PRF, ou seja, de quinhentos para mil.

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