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Petrobras e a empresa da Noruega, Equinor, pretendem implantar sete projetos eólicos no mar

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A Petrobras e a norueguesa Equinor anunciaram na semana passada uma carta de intenções para avaliar a construção de sete projetos de energia eólica em alto-mar (offshore) na costa brasileira.

Há cinco anos, as duas empresas já haviam assinado um acordo para dois parques marítimos entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Na semana passada, elas anunciaram a ampliação da parceria para o Piauí e o Ceará na faixa de mar entre o Rio Grande do Norte e o Ceará, além do Rio Grande do Sul.

Os sete projetos têm potencial para gerar até 14,5 GW de energia. Como comparação, os projetos de energia eólica instalados no Brasil têm capacidade de geração de 24,6 GW, o que representa 13% do total instalado no Brasil, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a intenção da petroleira é ampliar os investimentos em energia renovável. Em teleconferência com analistas, ele listou iniciativas em hidrogênio verde e produção de energia eólica offshore integrada com a produção de petróleo e gás através de parcerias.

Sobre o acordo com a Equinor, Prates disse que esse acerto vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, “aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”.

A Equinor é uma das maiores produtoras de energia eólica, com torres instaladas no Mar do Norte. Em novembro passado começou a operar seu parque flutuante Hywind Tampen, com capacidade de geração de 60 MW. Quando a instalação estiver concluída, o parque terá 11 turbinas em funcionamento.

 

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