A diretoria colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, em sua reunião de quinta-feira passada (20), a data de 1º de fevereiro para a assinatura do contrato da nova concessão da principal rodovia do país, a Via Dutra (BR 116), entre Rio de Janeiro e São Paulo, acrescida de um trecho da Rio-Santos (BR 101). O leilão dos dois trechos foi realizado em outubro e vencido pela CCR, concessionária que já explorava a Dutra desde outubro de 1995. A empresa pagou R$ 1,7 bilhão pelo valor da outorga. A nova concessão totaliza 625 quilômetros e o contrato terá validade de 30 anos, prorrogáveis por mais cinco. A CCR deverá investir R$ 14,83 bilhões em obras (Capex), além de bancar mais R$ 10,9 bilhões de custos operacionais (Opex). A principal obra será a implantação da pista de oito quilômetros na subida da Serra das Araras, no sentido Rio-São Paulo. A Via Dutra terá iluminação LED em todo o trajeto. Na região urbana de Guarulhos (SP) será testado o sistema free flow, pelo qual o pedágio é pago de acordo com o trecho efetivamente percorrido pelo usuário. A iniciativa vai funcionar como projeto-piloto a ser estendido a futuras concessões rodoviárias. Audiência de mais concessões A ANTT realizou na quinta-feira (20) sua primeira reunião presencial para discutir o contrato de concessão de cinco lotes de quatro rodovias nas regiões Centro-Oeste e Norte. Trata-se da BR 060, a partir de Goiânia em direção ao sudoeste de Goiás; e da BR 364, de Jataí (sudoeste de Goiás) em direção à divisa com Mato Grosso e, daí, até a divisa com Rondônia (incluindo trechos das BRs 070 e 174), em direção a Porto Velho. O projeto de concessão desses lotes prevê investimentos da ordem de R$ 13 bilhões para obras de duplicação, aumento do número de faixas em pistas simples e dez pontos de parada e descanso para caminhoneiros. A extensão total das rodovias é de 2,5 mil quilômetros. Novas reuniões, de acordo com quatro lotes em consulta pública, estão programadas para o fim de janeiro e início de fevereiro:
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