Após participar de reunião na Confederação Nacional do Comércio (CNC), ontem, no Rio de Janeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo poderia alocar R$ 10 bilhões para acomodar novos reajustes nos salários do funcionalismo, que não tem reajuste salarial desde antes da pandemia.
O ministro foi questionado sobre a origem de recursos, em eventual reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) no pleito do dia 30, para atender a gastos adicionais no Orçamento – como reajuste em funcionalismo público.
Paulo Guedes informou que já havia sido separado para assegurar a correção salarial conforme a inflação passada, em torno de 5%, 5,5%. Os recursos seriam de “R$ 10 bilhões ou coisa assim”.
O ministro afirmou ainda que, ao contrário já foi veiculado a respeito, as contas do governo se manteriam com saldo positivo, mesmo atendendo a ações em programas de transferência de renda, no próximo ano. Ele citou PEC que inclui tributação de dividendos.
Mencionou também o PL 2.337/21, que mexe com o Imposto de Renda da Pessoa Física e da Pessoa Jurídica, foi aprovado pela Câmara em setembro e seguiu para o Senado, onde a discussão ainda não avançou.
Segundo Guedes, os recursos a serem gerados da chamada “PEC de tributação de dividendos” seriam suficientes para contemplar os R$ 600 de Auxílio Brasil, previstos para ano que vem, em caso de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, bem como custos de Farmácia Popular, afirmou.