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Mandatos de 18 senadores terminam hoje; seis tentaram reeleição em outubro, sem êxito

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Dezoito senadores encerram hoje sua trajetória como senadores. Dois deles tentaram concorrer ao governo estadual, um perdeu a disputa (Fernando Collor de Melo-PTB/AL) e outro desistiu durante a campanha (Refuffe – União BrasiL/DF).

Seis tentaram a reeleição e foram derrotados, como Roberto Rocha (PSDB-MA), que perdeu para o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-AM), e Álvaro Dias (Podemos-PR), que perdeu para seu afilhado político, o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR), além de Kátia Abreu (PP-TO), ex-ministra da Agricultura na administração Dilma Rousseff (PT). O mesmo fizeram Telmário Mota (Pros-RR), Rose de Freitas (MDB-ES) e Dario Berger (MDB-SC).

Outros buscaram uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não tiveram êxito. O nome mais conhecido é de José Serra (PSDB-SP), que já tinha sido deputado, ex-governador de São Paulo e ex-ministro da Saúde. Tentaram a mesma sorte Elmano Ferrer (PT-PI) e Lasier Martins (Podemos-RS).

Sete senadores decidiram não correr, como Tasso Jereissati (PSDB-CE), após dois mandatos, Jean Paul Prates (PT-RN) e  Nilda Gondin (MDB-PB), mãe do senador Veneziano Vital do Rêgo e do ex-senador Vital do Rêgo, atual ministro do TCU.

Dois foram eleitos para governador (Jorginho Mello/PL-SC) e vice (Mailza Gomes/PP-AC). Dois foram indicados para o ministério por Lula (Alexandre Silveira/PSD-MG), Minas e Energia) e Simone Tebet (MDB-MS), Planejamento, Jean Paul Prates/PT-RN), que não disputou a reeleição, foi indicado para a presidência da Petrobras.

 

Segundo escalão

O presidente Lula espera o resultado das eleições hoje, que vão definir o comando do Congresso, para iniciar a distribuição de cargos do segundo e terceiro escalões conforme a configuração de forças que sair das urnas.

O Palácio do Planalto dispõe de postos em autarquias, estatais e bancos públicos para alargar sua base de sustentação no Congresso. Embora a votação seja secreta, já se sabe que o Centrão sairá fortalecido.

 

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