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Lula marca o primeiro encontro com os governadores para o dia 27 deste mês

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O presidente Lula marcou para o dia 27 deste mês a primeira reunião que ele terá com os governadores, reeleitos e eleitos no último pleito. Já a primeira reunião do ministério está definida para a parte da manhã desta sexta (6), no Palácio do Planalto.

Em relação aos governadores, o presidente pretende adotar encontros periódicos com os governadores e deseja que os estados apresentem propostas para que haja parcerias com o governo federal.

“A ideia é reafirmar o retorno das relações federativas, onde o governo vai reafirmar o compromisso de diálogo com estados e municípios. Com isso, vamos estabelecer celeridade nas ações governamentais”, disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia.

O ministro informou que serão marcadas também reuniões temáticas com os governadores sobre saúde, educação, segurança e combate à fome. Ao mesmo tempo, haverá pedido para que eles apresentem uma lista de obras paralisadas para que sejam retomadas.

Na primeira reunião com os 37 ministros, prevista para começar às 9h30 desta sexta, o presidente quer alinhar ações do governo e deixar claro que futuros anúncios a serem feitos pelos ministros devem ter aval do Planalto.

“A pauta da reunião é para alinhamento das ações de governo e alinhamento de procedimentos garantindo ação coordenada e articulada da gestão”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Segundo o ministro a orientação de Lula é no sentido de que qualquer proposta partindo dos ministros “só será encaminhada adiante após aprovação do presidente da República”, disse Rui Costa.

“E qualquer proposta”, acrescentou Rui Cista, “ele vai dizer isso na reunião, passará necessariamente pela Casa Civil antes de sua análise”. Com esta providência, o governo espera encerrar o episódio ocorrido com o ministro da Previdência, Carlos Lupi.

Na terça-feira (3), o ministro disse que pretendia criar uma comissão com representantes de sindicatos patronais, empregados, aposentados e governo para discutir o que chamou de “antirreforma” da Previdência, aprovada em 2019, no governo Bolsonaro.

A declaração do ministro foi mal recebida pelo mercado financeiro refletindo na queda da bolsa e alta dólar, chegando a cotação a R$ 5,4520, a maior valor desde o final de julho do ano passado.

“Só para tranquilizar. Eu sei que todo mundo tem direito a opinião, mas neste momento não há nenhuma proposta de reforma da Previdência ou coisa semelhante”, disse nesta quarta-feira o chefe da Casa Civil, Rui Costa.

 

 

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