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Intervenção no DF termina hoje (31) e novo secretário de Segurança Pública assume

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Termina nesta terça (31) a intervenção decretada no dia 8 pelo presidente Lula na segurança no Distrito Federal, após os atos terroristas contra o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.

Durante o tempo de vigência intervenção, o comando das forças de segurança do DF ficou com o interventor Ricardo Cappelli, secretário executivo do Ministério da Justiça, nomeado pelo ministro, Flávio Dino.

Cappelli teve a atribuição de coordenar parte das apurações sobre os ataques terroristas. No fim, coube a ele elaborar um relatório no qual apontou falhas na coordenação da segurança pública local, que possibilitaram os atos.

Ricardo Cappelli manifestou-se em rede social sobre o fim da intervenção. “Foram dias duros. Tive que tomar decisões importantes no calor dos acontecimentos. Fiz o melhor e espero ter acertado. Retorno ao Ministério da Justiça com o sentimento de dever cumprido”, afirmou.

Sandro Avelar, delegado da Polícia Federal, assume hoje o cargo de secretário de Segurança Pública. Ele já tinha ocupado o posto entre 2011 e 2014, durante a gestão do ex-governador Agnelo Queiroz (PT).

Amanhã, quarta-feira, o novo secretário terá a missão de garantir a segurança durante a cerimônia de posse de deputados e senadores e a abertura do novo ano do Judiciário, no STF.

Com a volta do funcionamento do Congresso, o governo deve apresentar nos próximos dias a proposta de criação da Guarda Nacional permanente para proteger prédios públicos federais em Brasília, conforme informou o ministro Flávio Dino, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), agência de notícias do governo federal.

A proposta a ser encaminhada ao Congresso prevê que espaços sob jurisdição da União, como a Praça dos Três Poderes e as residências oficiais, passem a ser responsabilidade da Guarda Nacional.

 

Procuradoria denuncia mais 225

A Procuradoria-Geral da República denunciou ao STF mais 225 pessoas pelos atos de vandalismo do dia 8. Essa é a sexta leva de acusações, que até agora somam 479.

Os novos denunciados foram detidos no acampamento que foi montado em frente ao quartel-general do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília. Os denunciados vão responder por associação criminosa e incitação de animosidade entre as Forças Armadas e os Três Poderes. Os investigadores constataram que os manifestantes defendiam a “tomada de poder”.

A acusação é assinada pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. A estrutura do acampamento tinha características de “perenidade, estabilidade e permanência”, avaliou o subprocurador.

 

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