Impeachment de Moraes e Barroso não deve avançar, avalia Murillo de Aragão

(Brasília - DF, 10/09/2020) Sessão Solene de Posse dos Senhores Ministros Luiz Fux e Rosa Weber nos cargos de Presidente e Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. Foto: Marcos Corrêa/PR

O impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, ainda que protocolado pelo presidente Jair Bolsonaro, não deve avançar, avaliou o CEO da Arko Advice, Murillo de Aragão. A análise foi feita no último domingo (15), durante a live semanal da Arko no Youtube, Política Brasileira.

“Os ministros do Supremo ficaram muito irritados com a iniciativa do presidente. Continuaremos a ver um clima quente e de tensão entre os poderes nos próximos meses. Esse confronto, contudo, irá atrapalhar o avanço de projetos no Legislativo”, afirmou Murillo.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, no último sábado (14), que vai apresentar um pedido para que o Senado abra um processo de impeachment contra Barroso e Moraes. De acordo com chefe do Executivo, o pedido será oficializado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ainda nesta semana.

O embate entre o presidente e os ministros do STF vem crescendo nas últimas semanas. Na última sexta-feira (13), por exemplo, o presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e aliado de Bolsonaro, Roberto Jefferson, foi preso a mando de Alexandre de Moraes. Antes, o presidente entrou em conflito com Barroso, que se opôs ao andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso.


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