Governo quer construir novas usinas térmicas a carvão

A Usina Termelétrica Presidente Médici est· localizada no município de Candiota - RS, distante 400 km de Porto Alegre, região próxima a fronteira com o Uruguai. A Usina utiliza o carvão mineral como combustível primário. FOTO: Jefferson Bernardes/ Agência Preview

O governo planeja construir novas usinas de geração de energia à base de carvão mineral. Para tanto, pretende investir R$ 20 bilhões nos próximos dez anos na renovação e ampliação do parque nacional dessas unidades geradoras. Mas, como publicou o Estadão na sexta-feira (15/10), o BNDES resiste a financiar esse tipo de operação, sob o argumento de que “tem uma visão estratégica que leva em consideração o desenvolvimento sustentável e de longo prazo do país e do mundo”.

Na avaliação do banco, os esforços hoje no setor de energia são voltados para a implantação de uma matriz energética diversificada e limpa. E o banco aporta recursos para projetos de geração de energia eólica e solar.

A última vez que um projeto de geração à base de carvão mineral recebeu recursos do BNDES foi em 2015. No ano seguinte, a instituição decidiu vetar repasses para esse tipo de empreendimento. Nos últimos cinco anos, o banco investiu R$ 27 bilhões em projetos com fontes hídricas, solares, eólicas e de biomassa, e R$ 7,7 bilhões em 12 projetos de térmicas a gás.

Fim da bandeira tarifária

O presidente Jair Bolsonaro declarou que determinará ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o retorno à bandeira tarifária “normal” nas contas de luz a partir de novembro. Segundo o presidente, o país estava na “iminência de um colapso”.

“Não podíamos transmitir pânico à sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento Albuquerque das Minas e Energia por bandeira vermelha”, argumentou Bolsonaro. Especialistas criticaram o anúncio, feito na semana passada, durante evento numa igreja evangélica de Brasília.


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