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Futuro ministro da Fazenda, Fernando Hadad, começa a indicar nomes para compor sua equipe

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Indicado como futuro Ministro da Fazenda, o ex-prefeito e são Paulo, Fernando Haddad, deu início à divulgação dos nomes de seus colaboradores à frente da pasta. Haddad anunciou que o economista Bernard Appy será secretário especial para a reforma tributária. Ele é diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda na gestão anterior de Lula.

É um dos principais especialistas em tributação do país. “Appy reuniu um conjunto muito grande de informações a respeito do sistema tributário e desenhou a proposta que tem servido ao Congresso Nacional de base para uma discussão ao país”, disse Haddad ao anunciar a escolha.

Fernando Haddad tem dito que a reforma tributária é uma prioridade da sua gestão. O ex-presidente do Banco Fator, Gabriel Galípolo, foi indicado para a secretaria-executiva do ministério. As primeiras nomeações para a equipe econômica tiveram aspectos positivos, mas também bastante negativos, na avaliação de especialistas. Bernard Appy indicado secretário especial para a reforma tributária no Ministério da Fazenda foi bem recebido. Em relação a Gabriel Galípolo, a avaliação foi mais neutra. Analistas citaram aspectos positivos a respeito de seu histórico no mercado financeiro, mas há ressalvas a seu pensamento.

Mercadante no BNDES

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou como presidente do BNDES o ex-ministro e ex-senador Aloizio Mercadante. “Aloizio Mercadante, vi algumas críticas sobre você, sobre boatos que você vai ser presidente do BNDES. Eu quero dizer para vocês que não é mais boato: o Aloizio Mercadante será presidente”, disse Lula.  O presidente também declarou que vai “acabar a privatização nesse país”. O anúncio provocou queda da Bolsa de Valores.

A nomeação de Mercadante pode esbarrar na Lei das Estatais. Como o ex-ministro atuou na campanha de Lula, sua indicação para uma estatal poderia entrar em conflito com a legislação. Mas a Câmara aprovou na noite de ontem, terça-feira, por 314 votos a favor e 66 contrários, projeto de lei que altera a Lei das Estatais e libera a indicação de Aloizio Mercadante à presidência do BNDES.

A lei estabelece uma quarentena de 36 meses para indicados ao Conselho de Administração e para a diretoria de estatais que participaram de “estruturação e realização de campanha eleitoral”. Mercadante, no caso, foi coordenador da campanha de Lula. O projeto ainda precisa ser apreciado pelos senadores.

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