A energia eólica liderou a expansão da geração este ano no país, em função do adiantamento da entrada em operação de usinas contratadas nos leilões de 2017 e 2018. Do total de 467,06 megawatts (MW) liberados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para operação comercial em julho, 205,2 (MW) eram de fonte eólica.
No geral, a expansão da geração de energia elétrica no ano alcançou, em julho, a marca de 2.282,93 MW, com destaque para usinas eólicas instaladas na Bahia, no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Juntas, elas geraram o que correspondeu a 43,9% dos acréscimos à matriz brasileira naquele mês.
O Rio Grande do Norte, que registrou acréscimo de 606,12 MW em capacidade instalada em 2021, e a Bahia, com 550,20 MW, representaram mais da metade da expansão verificada.
Apetite chinês
A maior fatia dos investimentos feitos pelos chineses na infraestrutura brasileira (US$ 66,1 bilhões nos últimos 14 anos) visou o setor elétrico, na forma de fusões ou aquisições de empresas já em atividade no país. Grandes estatais, como State Grid e China Three Gorges, apostaram US$ 31,7 (48%) bilhões na geração, transmissão e distribuição de energia, setores em que atuam como líderes.
Em seguida vieram: extração de petróleo e gás (28%); extração de minerais metálicos (7%); indústria manufatureira (6%); obras de infraestrutura (5%); agricultura, pecuária e serviços relacionados (3%); e atividades de serviços financeiros (2%).
Os dados foram divulgados na quinta-feira passada pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC). Entre 2007 e 2020, empresas chinesas investiram em 176 projetos no Brasil, o que fez o país receber 47% do total investido por elas na América do Sul.
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