O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu, na última terça-feira (23), um comunicado da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) sobre a liberação dos lotes de carne bovina brasileira que receberam a certificação sanitária nacional até o dia 3 de setembro de 2021.
As cargas de carnes já estavam em trânsito para a China, quando o Brasil identificou e comunicou ao país asiático dois casos atípicos da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “vaca louca”, registrados em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo Horizonte (MG). O que significa que esses animais desenvolveram a doença de maneira espontânea e esporádica, não estando relacionada à ingestão de alimentos contaminados e que não transmissão da doença entre os animais.
A ministra Tereza Cristina explicou que o Brasil suspendeu no dia 4 de setembro as exportações de carne bovina para a China em respeito ao protocolo firmado entre os dois países. A OIE, que é a organização internacional que acompanha a saúde animal, analisou as informações prestadas em decorrência dos dois casos de EEB atípica e reafirmou o status brasileiro de “risco insignificante” para a enfermidade.
A ministra ainda defendeu que a liberação desses lotes pela GACC representa um primeiro passo rumo à retomada das exportações regulares para a China. O Brasil já encaminhou todos os documentos solicitados pelas autoridades chinesas, que estão analisando as informações enviadas.