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Chegam os primeiros trilhos para ferrovia na Bahia

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Chegou a Salvador, na semana passada, o primeiro carregamento de 20 mil toneladas de trilhos, procedentes da China, que serão usados nas obras do segundo trecho da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), entre Caetité e Barreiras, tocadas por um batalhão de engenharia e construção do Exército.

A segunda remessa está prevista para o mês que vem e o último carregamento é esperado para dezembro. Os trilhos são produzidos pela siderúrgica Angang Steel. A importação foi feita pela Vale, na forma de investimento cruzado, como parte do pagamento da outorga pela renovação antecipada da concessão das duas ferrovias da empresa: a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM).

Outra parte dessa outorga refere-se à construção da Ferrovia da Integração do Centro-Oeste (Fico), entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT), cujas obras iniciaram no mês passado. “A forma como aceleramos esse processo, pelo investimento cruzado, foi inédita. Uma compra tradicional atrasaria a obra em alguns meses. Ganhamos em prazo, flexibilidade e custos”, disse o ministro Tarcísio Freitas.

Após a realização dos ensaios para a comprovação da qualidade dos trilhos, a Valec, empresa vinculada ao Ministério da Infraestrutura, fará a liberação do transporte do material até o canteiro de obra.

Fiscalização na Norte-Sul

Em reunião do plenário na quarta-feira (13), o TCU reconheceu que houve superfaturamento na construção de um trecho da Ferrovia Norte-Sul, entre os municípios de Córrego Gavião e Córrego Riacho Fundo, em Tocantins.

A decisão do tribunal alcança a Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), antiga Construtora Norberto Odebrecht, além dos ex-diretores da Valec José Francisco das Neves (Juquinha, que já esteve preso) e Ulisses Assad. A condenação implica pagamento de R$ 1,5 milhão para cada condenado, valor que pode ser parcelado em 36 vezes.

Juquinha e Assad tiveram punição adicional:: não poderão exercer cargo comissionado ou função de confiança em âmbito público durante oito anos. O relator do processo, ministro Bruno Dantas, justificou a decisão dizendo que houve acréscimo irregular de 25% no valor final do contrato, firmado em junho de 2006.


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